Melhor do que um encontro para tricotar, só um passeio para tricotar, Não acham? Depois do super cool workshop A Agulha Vai Torta, a malta resolveu elevar a fasquia e fazer com que a agulha, apesar de torta, chegasse ao Douro. Os dias crescem, os primeiros rebentos das vinhas já brotam e o Douro é região que merece ser visitada e desfrutada. Se é para dar às agulhas bebendo um bom vinho português, façamo-lo no Douro vinhateiro. Escolhemos a Quinta da Avessada, em Favaios, freguesia de Alijó.
No passado dia dez de dezembro, as nossas formadoras de tricot, a Ana e a Ana, foram fiandeiras por um dia. Assim se chamava a oficina promovida pelo projeto científico Medcrafts desenvolvido na Universidade do Minho - Ser fiandeira por um dia.
Ao manusear as agulhas do tricot ou crochet, ligando uma linha à outra, o cérebro é estimulado, aumentando os níveis de serotonina e dopamina e diminuição da pressão sanguínea, gerando sensação de bem-estar e relaxamento. Essas sensações levam à autoestima, autoconfiança, criatividade e desenvolvimento de habilidades motoras. Fazer crochet ou tricot requer concentração, raciocínio e coordenação motora, mantendo a pessoa intelectualmente ativa e prevenindo doenças degenerativas, tais como Alzheimer e Parkinson, assim como perturbações do humor e de ansiedade.
Não é por um acaso ou intenção comercial que a Tua Vinharia se junta ao Lavorada para realizar esta série de workshops. A Calita, a proprietária, apaixonada pelo tricot, sempre soube que a mesa de mais de dois metros da loja seria mesa redonda para aficionados do tricot. Reunidas várias paixões e gostos comuns, eis-nos a apresentar o workshop de tricot mais cool de sempre, o A Agulha Vai Torta.
“Os lavores não morrem”, um fio de conversa com duas artesãs poveiras, a Antónia Gomes, criadora da Branco Chá e a Cristina Figueiredo, criadora da Bamboo, a historiadora de arte, Sandra Amorim e a museóloga e directora do MMEHPV, Deolinda Carneiro.
Em dia de sol e muito calor, debaixo das frescas e apetecíveis sombras das árvores...