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Não sabemos se os lavores são pretexto para passear ou se o passeio é pretexto para os lavores. A verdade é que começamos a época como acabamos a transata – com um passeio! Depois de um julho em grande, com bastantes encontros, passeios, conversas e troca de experiências e saberes, veio o descanso necessário de um agosto em que apenas trocamos palavras pelo whatsapp, sem nunca esquecer que desligar é essencial. As saudades foram criadas e para as matar só um passeio poderia ser a solução! Juntou-se o útil ao agradável e rumamos às Caldas da Rainha para conhecer o Festival À Procura do Novelo. Dia a dia estes encontros ganham mais significado, criam laços e propósitos. São cadinhos onde se misturam ideias, sonhos e futuro.
Dizem que três foi a conta que Deus fez e por isso só pode ser um bom número para se ter nos alicerces de um projeto. A terceira edição do Festival Lavorada marcará, sem dúvida, o futuro deste projeto que a partir daqui caminha em grupo. Nunca nos faltam palavras para falar das coisas, das pessoas, dos acontecimentos, mas diante de tantos vídeos, de tantas fotografias, de tantos momentos especiais parece-nos que todas são vãs e não poderão substituir ou narrar as vivências que a preparação deste festival, o dia do festival e os que se seguiram significaram para todos os envolvidos. Não há dúvida que o que de mais importante temos nas nossas vidas são as relações humanas e o que fazemos para as construir. O Lavorada também é isso, um projeto de relações.
Esta é uma introdução muito grande para o convite que este artigo deveria ser, mas é um mal (ou bem) que me assiste: falar muito, pensar ainda mais. Mas é, efetivamente, com um convite que termino: Venham ao Lavorada, ao Festival do Lavores e façam festa connosco. Festa em tempos em que ela é muito precisa. Festa é alegria e a alegria é a mais brilhante das manifestações humanas.