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Cláudia Pinheiro

yarn bomb "colhe as flores que puderes"

montada no jardim da biblioteca rocha peixoto até o tempo a levar

Este ano, a yarn bomb patente no jardim é colaborativa, convidando-se todas as crocheteiras a participar na sua execução. Com início a de 14 de maio, os encontros na Biblioteca Municipal Rocha Peixoto reuniu mais de uma dezena de senhoras para, em conjunto, se fazer um jardim de flores.

O tema parte do poema “colhe as flores que puderes”, metáfora que exorta as pessoas a reconhecerem todas as coisas boas da vida e colherem em cada uma delas a alegria do dia a dia. Um carpe diem quotidiano na construção da felicidade e de si mesmo, viver a vida em plenitude a partir de si para o exterior:

colhe as flores que puderes!
junta no bolso ou
no caderninho das palavras

as pétalas mais doces
dos teus dias
que se forme um arco-íris
de alegrias
sejam cores vibrantes
com sabores dominantes

sejam tapete de passo certo
confirmação de corpo erguido
de quem a si mesmo se guia
e se constrói
colhe as flores que puderes!*

Cada flor crochetada é a representação simbólica desta construção da felicidade proposta no poema. É um projeto simples, para fácil coordenação e execução por parte dos envolvidos, mas de significado positivo, optimista que propõe o festival como acontecimento a ser colhido. Um jardim “arco-íris de alegrias” e “cores vibrantes”!

Estará patente na galeria da biblioteca a apresentação desta yarn bomb onde daremos destaque a todas as senhoras que connosco trabalhou.

 

*Poema de Lara Mafalda

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