Dizem que três foi a conta que Deus fez e por isso só pode ser um bom número para se ter nos alicerces de um projeto. A terceira edição do Festival Lavorada marcará, sem dúvida, o futuro deste projeto.

Nunca nos faltam palavras para falar das coisas, das pessoas, dos acontecimentos, mas diante de tantos vídeos, de tantas fotografias, de tantos momentos especiais parece-nos que todas são vãs e não poderão substituir ou narrar as vivências que a preparação deste festival, o dia do festival e os que se seguiram significaram para todos os envolvidos. Não há dúvida que o que de mais importante temos nas nossas vidas são as relações humanas e o que fazemos para as construir. O Lavorada também é isso, um projeto de relações.

Preparar o Lavorada 2023 foi um caminho bonito. Juntou muita gente empenhada em fazer do dia do festival um dia memorável. E começamos já pela grande agregadora de gente: a yarn bomb “é preciso andar nas nuvens”. Um projeto colaborativo que ultrapassou as fronteiras da Póvoa de Varzim e, com a imprescindível ajuda da Filipa Carneiro e da Liliana Carvalho reuniu trabalhos vindos de muitas cidades, de muitas mãos. Foi pretexto para nos irmos reunindo ao longo dos meses que precederam o festival e criar um grupo de trabalho único e que naturalmente se assumiu como Clube Lavorada (não será em vão esta nomeação).

É, portanto, a todas estas pessoas que inadvertidamente foram criando o espírito que faz deste festival um lugar especial de encontro a quem dedicamos o primeiro parágrafo dos agradecimentos.

Albertina, Fátima, Elvira, as três grandes senhoras que fizeram nuvens e saias (as coberturas das árvores) como se não houvesse amanhã. Lucília, Teresa, Manuela, Andreia, as manas que são as melhores RPs que se pode ter e andaram a espalhar o nome Lavorada. Ana Paula, a melhor vestidora de árvores. Paula, Francisca, Sandra, a ala chique do Lavorada. Cláudia, outra Cláudia, Lígia, outra Lígia, as duas Anas Cristinas, Rosa, Graça, Elisabete, Amélia e Cristina, tanto empenho, tanta dedicação comove-nos. À Helena que soube dar corpo a uma ideia e fazer, por mais um ano, do salgueiro Lavorada a árvore especial do lugar. Todas vestiram literalmente a camisola e formaram o melhor grupo de trabalho de sempre.
À Fundação Centro Social de Rates. Que alegria ver a alegria das senhoras deste lar a contribuir para a instalação! À Helena e aos seus meninos da Escola Jardim do Monte, em Vila Franca de Xira. Ao maravilhoso e amigo grupo de tricot Malharia, de Leiria, que nos enviaram 52 nuvens e fizeram-nos criar o primeiro unboxing da história do Lavorada.
A todas as pessoas anónimas que nos visitaram e trouxeram consigo nuvens, nuvens, nuvens. Andámos todas nas nuvens e fizemos do jardim da Biblioteca Municipal Rocha Peixoto um lugar lindo e acolhedor.

A exposição “as nuvens aí em baixo”, com fotografias de Kitato abriram as portas a este lugar. Entrada mais que bonita para dar as boas vindas a todos os visitantes. Montar uma exposição no exterior com poucos recursos foi um desafio, mas cumprimos de forma criativa e demos às fotografias um lugar digno e de destaque que mereciam.
Agradecemos ao Kitato a sua total disponibilidade na cedência das suas fotografias. Gostamos muito de trabalhar contigo.

Agradecemos a presença por mais um ano da querida Maria David e da sua Oficina das Malhas, que partilhou com muitos curiosos alguns segredos das máquinas de tricotar, permitindo que cada um experimentasse a sensação de fazer tricot com uma máquina.

A seu lado tinha a nossa Cláudia, da Entre Pontos e Contos, dando os comandos da máquina de costurar a quem a quisesse experimentar, espevitando interesses naqueles que por ali passaram. Obrigada, Cláudia!

Agradecemos a dedicação de todas as formadoras dos sete workshops que disponibilizamos: Vânia, Paula, Cris, Elisabete, Sofia, Lucília, Lígia. A formação de novos públicos é a nossa maior bandeira. Temos de por muita gente, sempre mais gente a lavorar!

Agradecemos a dinamização do Espaço Criançada à Filipa, da Academia de Criatividade Barco de Papel, e à Diana Faria. Uma presença muito querida das duas, que trabalharam de forma muito criativa e cativante com os lavoradinhas do festival.

Agradecemos a presença sempre super cool e amiga do nosso duo dinâmico dos comes e bebes, a Tua Vinharia e Bicho Padaria Artesanal. Queiram ou não, fazem parte do clube.

Agradecemos o apoio da Câmara Municipal de Cabeceiras de Basto que permitiu termos entre nós as Mulheres de Bucos, um projeto da Casa da Lã do museu daquela cidade. Uma presença que marcou esta edição e que numa interação fantástica com os participantes do festival contribuiu para o ambiente de partilha de conhecimento que queremos que aconteça.

Agradecemos à Benta Serra Pacheco, representante da Casa da Lã, ter aceitado falar connosco sobre este projeto. 

Agradecemos à Professora Leonor Botelho, da FLUP, ter partilhado o seu conhecimento e mostrado a importância que projetos como os da Casa da Lã ou até mesmo como o do Lavorada têm na preservação de um Saber-Fazer identitário e cultural.

Agradecemos ao Guilherme Marta, o frontman da banda O Marta, a sua simpatia e disponibilidade. O primeiro concerto do Lavorada não poderia ter sido com melhor banda. Todos são excelentes músicos e deram-nos o melhor fim de tarde possível. Fica a promessa que regressarão ao Lavorada. Ouçam-nos! São mesmo bons.

Agradecemos a todos os grupos que estiveram presentes. O grupo de tricot de Santa Maria da Feira. O grupo de tricot de Monção que nos mimou com uma das sete maravilhas da doçaria de Portugal. O poveirinho grupo da Camisola Poveira do Museu Municipal.  A Joana Nossa e a comitiva Ovelha Negra. A Maria Gomes e ao seu Clube de Tricot da Maria. A Isabel que nos trouxe até nós o bonito projeto Dress A Girl.

A todos os que participaram na Feira de Artesanato. Um agradecimento especial à Cristina, à Helena, à Mónica, à Ana Cândida, à Patrícia.

Agradecemos à Rosários 4, à Tricots Brancal, à Algodões Selva e à Loja Carretel. Obrigada Filomena e Simone pela vossa presença.

Agradecemos ao Clube Desportivo da Póvoa, à Aktivsport e ao Quarto Cultural.

 

Agradecemos a todos quantos passaram pelo jardim da Biblioteca, fosse para tricotar, crochetar, conviver, comer e beber, ouvir o Marta ou só para espreitar e ver o que ali se passava, para o ano regressarão com agulhas na mão.

 

Chegados ao fim deste rol de agradecimentos, surgem os imprescindíveis, os que permitem que isto aconteça. 

Agradecemos o apoio da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim e a visita do seu vice-presidente e vereador do pelouro da Cultura, o Prof. Luís Diamantino e de Manuela Ribeiro , que puderam presenciar a paixão e total entrega com que foi levantado e cumprido este festival. Temos mais para dar e muito para fazer!
Agradecemos a visita da vereadora Ândrea Silva.

Agradecemos o apoio da União de Freguesias da Póvoa de Varzim, Beiriz e Argivai e a visita do seu presidente, Ricardo Silva. As poveirinhas em lã cedidas pela UFPVBA e que rumaram até Cabeceiras de Basto e até ao departamento de Estudos do Património da FLUP, representarão este festival e o alcance geográfico e institucional que vai começando a trilhar e com ele, a Póvoa de Varzim.
Agradecemos a visita da Presidente da Assembleia desta freguesia, Sandra Amorim.

Agradecemos o apoio de toda a dedicada equipa da Biblioteca Municipal Rocha Peixoto. À Lurdes Adriano, diretora da biblioteca, o nosso eterno agradecimento por ter em 2021 acolhido esta ideia. O bonito jardim da biblioteca é agora o lugar de um evento único na cidade. Ocupamos um terço desse espaço, mas chegaremos à totalidade, não temos dúvidas. Somos a equipa maravilha!

Tanta gente envolvida, tanta gente especial! O nosso muito obrigado a todos, todas! Fizeram do dia 17 de junho, da III Edição do Festival Lavorada um dia especial.

O Lavorada 2024, a 15 de junho, já está a ser preparado.

Clube Lavorada, vamos a isso!! 

Vivam os lavores!

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