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Todas queríamos ir a Cerveira ver os crochets com que a vila se veste. Queríamos ir toda juntas, mas não queríamos o compromisso de alugar um autocarro. Comboio! Apanhar um comboio direto do Porto a esta linda vila minhota era a solução óbvia e tão propícia ao convívio de tricotadeiras e crocheteiras. Sem outro programa que não este: chegar, ver, fazer e desfrutar do tanto que a linda paisagem e o encontro entre todas tinha para dar
Dizem que três foi a conta que Deus fez e por isso só pode ser um bom número para se ter nos alicerces de um projeto. A terceira edição do Festival Lavorada marcará, sem dúvida, o futuro deste projeto que a partir daqui caminha em grupo. Nunca nos faltam palavras para falar das coisas, das pessoas, dos acontecimentos, mas diante de tantos vídeos, de tantas fotografias, de tantos momentos especiais parece-nos que todas são vãs e não poderão substituir ou narrar as vivências que a preparação deste festival, o dia do festival e os que se seguiram significaram para todos os envolvidos. Não há dúvida que o que de mais importante temos nas nossas vidas são as relações humanas e o que fazemos para as construir. O Lavorada também é isso, um projeto de relações.
Esta é uma introdução muito grande para o convite que este artigo deveria ser, mas é um mal (ou bem) que me assiste: falar muito, pensar ainda mais. Mas é, efetivamente, com um convite que termino: Venham ao Lavorada, ao Festival do Lavores e façam festa connosco. Festa em tempos em que ela é muito precisa. Festa é alegria e a alegria é a mais brilhante das manifestações humanas.