O Natal está à porta e já se pensa nas decorações que fazem de cada casa um lugar especial de aconchego. E se pensarmos em decorações feitas por nós, maior é o simbolismo. A pensar neste aconchego das coisas feitas à mão, feitas por nós, vamos ter três oficinas dedicadas ao Natal.
Amor de Borboleta é este projeto que trata do difícil. Chegou até nós através da Paula Reis com a proposta de aplicarmos o amor das mãos que fazem a um projeto que pudesse, se isto é possível, transmitir algum carinho, apoio, esperança de dias melhores.
De imediato aceitamos o repto, ficando a cargo da Ana Cristina a criação de uma mantinha, símbolo do cuidado, de aconchego, de proteção, mesmo num lugar etéreo onde queremos que os nossos entes fiquem para a eternidade.
Já ouviste falar das camisolas top down?
Se fazes parte da tribo do tricot, é claro que sabes bem o que é. Se não sabes, no próximo dia 23 de novembro terás a oportunidade de saber o que é como também aprender a fazê-la!
É uma camisola que se tricota a partir da gola e sempre em círculo, evitando as costuras das camisolas tricotadas por peças.
As Oficinas de Iniciação são uma oferta mensal e ao longo de todo o ano que a Associação Lavorada põe ao dispor de todos os que se querem iniciar no mundo dos lavores.
Serão no primeiro sábado de cada mês, das 15h às 18h, na sede do Clube Desportivo da Póvoa.
Nesta oficinas abordaremos os tipos de materiais, pontos básicos, nomenclaturas, esquemas, receitas, projetos básicos, tudo o que seja necessário para prosseguir a aprendizagem de forma individual.
Chegou ao fim, com muita tristeza nossa, mais uma série de workshops A Agulha Vai Torta.
Vale-nos a alma cheia com que saímos da Tua Vinharia, a casa que acolheu os nossos primeiros workshops, aqueles que tanta gente trouxe até nós. O grande desafio que foi fazer o xaile Lavorada, soube triar as bravas que até hoje continuam connosco e fizeram desta caminhada um trabalho conjunto.
Aquando a nossa visita a Monção, ficou claro que aquelas mulheres amavam o que faziam, A paixão era transmitida em cada palavra e na vontade de partilhar o seu conhecimento. Mal sabíamos que esta vontade se traduziria numa visita à Póvoa para promover uma masterclass junto das nossas tricotadeiras.
Quando ouvi a Isabel e a Tânia percebi que, afinal, tricotavam histórias, usavam a bússola do coração e construíam, a cada passo, um projeto novo.
Estas mulheres arrastam e inspiram quem as ouve a fazer o mesmo.
Saímos dali com vontade de tricotar um novo projeto de vida de, a cada volta e carreira tricotadas, mudar de novelo, de padrão, de ideia, voltar atrás e recomeçar e olhar para o nosso percurso com a sensação de dever cumprido.
Maria David aceitou o nosso convite e estará na Póvoa de Varzim para ministrar um mini curso de iniciação. Não promete milagres de aprendizagem porque a máquina de tricotar não sendo um bicho de sete cabeças, é um bicho que requer paciência e prática. Mas como altamente viciante, está certa que a semente ficará plantada.
O regresso à Tua Vinharia, para mais um encontro A Agulha Vai Torta é sempre...
Ao manusear as agulhas do tricot ou crochet, ligando uma linha à outra, o cérebro é estimulado, aumentando os níveis de serotonina e dopamina e diminuição da pressão sanguínea, gerando sensação de bem-estar e relaxamento. Essas sensações levam à autoestima, autoconfiança, criatividade e desenvolvimento de habilidades motoras. Fazer crochet ou tricot requer concentração, raciocínio e coordenação motora, mantendo a pessoa intelectualmente ativa e prevenindo doenças degenerativas, tais como Alzheimer e Parkinson, assim como perturbações do humor e de ansiedade.