Foi uma manhã marcada de estórias e histórias, contadas por mulheres que, de forma determinada, não só preservam a sua cultura, como se interessam pela cultura de quem lá chega. Uma manhã de boas conversas e boas presenças. Grupos de mulheres, de todas as idades, iam-se juntando, conversando, querendo genuinamente saber de umas das outras e, claro, tricotando ou crochetando.
O I Retiro Lavorada foi um encontro de gente que sabe que as mãos fazem e unem e que nesta construção está a possibilidade de dias mais felizes, leves, simples. Não vos vamos contar o que lá se passou porque o que se passa no retiro, fica no retiro. Mas podemos dizer que foi especial e que as agulhas são feitas de material bom condutor de amizade e empatia.
Todas queríamos ir a Cerveira ver os crochets com que a vila se veste. Queríamos ir toda juntas, mas não queríamos o compromisso de alugar um autocarro. Comboio! Apanhar um comboio direto do Porto a esta linda vila minhota era a solução óbvia e tão propícia ao convívio de tricotadeiras e crocheteiras. Sem outro programa que não este: chegar, ver, fazer e desfrutar do tanto que a linda paisagem e o encontro entre todas tinha para dar