Desde 2021, ano da primeira edição do Lavorada, que o grande salgueiro do jardim da Biblioteca acolhe uma instalação têxtil. Nesse ano, ainda sem um tema, as rosetas coloridas marcaram o primeiro ritual deste festival. Nesta edição, a decoração do salgueiro ficou a cargo da nossa artista Cláudia Pinheiro. Um trabalho criativo e esteticamente bem conseguido que fez do salgueiro arte e mensagem.
A organização do Festival Lavorada encontrou na realização do concurso uma forma de unir os vários grupos de tricot e crochet espalhados pelo país, num só evento, num só lugar. É esse o maior objetivo deste festival, a união, a partilha e o convívio entre todos, que como nós, encontram nos lavores e na roda que nos une semanalmente um motivo de encontro descontraído e bem estar. Foi, também, uma forma criativa de decorar a rua que nos leva ao jardim da biblioteca e dar visibilidade a cada grupo.
A 17 de janeiro deste ano, constituímos a nossa associação, Lavorada – Associação de Lavores. Já aqui falamos sobre isso e dos caminhos que convergiram nesse dia. Mas aproveitamos o evento maior da associação para fazermos publica e oficialmente a apresentação deste nosso projeto juntos das instituições poveiras, juntos dos poveiros. Juntamos mais uma noite à nossa programação e falamos de nós, dos lavores e das fotografias que compõem a exposição colchas da Devoção, também apresentada nesta noite.
Este ano, queremos alargar a decoração até aos grande plátanos da fachada da biblioteca. Árvores majestosas, centenárias e que ficarão lindas com as nossas decorações. Bem, aqui que começa o desafio. Nossas, não. Queremos que estes plátanos recebam as vossas decorações. Queremos desafiar os grupos de tricot, crochet por este país fora a escolherem um plátano e a decorá-lo. Um desafio que é um concurso.