A organização do Festival Lavorada encontrou na realização do concurso uma forma de unir os vários grupos de tricot e crochet espalhados pelo país, num só evento, num só lugar. É esse o maior objetivo deste festival, a união, a partilha e o convívio entre todos, que como nós, encontram nos lavores e na roda que nos une semanalmente um motivo de encontro descontraído e bem estar. Foi, também, uma forma criativa de decorar a rua que nos leva ao jardim da biblioteca e dar visibilidade a cada grupo.
Criar um concurso serviu apenas para espicaçar os espíritos mais competitivos, por forma a realizarem trabalhos bonitos e empenhados. Não tínhamos o intuito de fazer deste concurso uma competição aguerrida. Pendia mais para a brincadeira, o que nos levou a encontrar na contagem de “likes” a forma mais simplificada e descontraída de encontrar um “vencedor”.
E os grupos a concurso corresponderam às expectativas, apresentando trabalhos muito interessantes, utilizando o crochet, o tricot, a costura, o macramé, as várias técnicas que era pedidas. A temática foi respeitada por todos, havendo grupos que alertaram para os perigos de perdermos as nossas praias para o monstro da poluição.
O público escolheu e o “vencedor” deste concurso: o plátano número 9, um projeto do grupo de tricot Algodões Selva. Um trabalho carregado de pormenores que evocam memórias e nos remetem para os prazeres de um dia de verão nas nossas praias.
Estando este desafio inserido no espírito das yarn bombs, os trabalhos ficarão nas árvores até que percam a sua magia, por ação do tempo ou da mão alheia. Passem pela rua Manuel Lopes e vejam estes maravilhosos trabalhos, ainda vão a tempo!
Agradecemos a todos os grupos a forma empenhada com que participaram neste desafio e esperamos repetir a "empreitada" no próximo ano. Nós já sabemos qual será o tema, mas vão ter que andar por aqui para saber 😉
Clique em cada fotografia e conhecer melhor o projeto de cada grupo.