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Não há uma de nós que não tenha memória de ver as nossas mães a fazer malha ou crochet na praia. Se não era a nossa mãe, era a senhora da barraca ao lado. Havia sempre alguém que não dava por perdido o tempo ao sol. Numa barraca feita extensão da casa, sempre de olho atento na canalha, a camisola do próximo inverno crescia, o novo naperom já preparava a casa que se queria aprimorada no Natal. A praia como lugar perfeito para os lavores.
2024 não é ano do crochet sair à rua em Cerveira, mas isso não importou. No último sábado de julho, cumprimos o prometido e fomos de comboio para Vila Nova de Cerveira. Um dia com muitas horas de viagem, um tempo mais que perfeito para tricotar e conversar.
Desde 2021, ano da primeira edição do Lavorada, que o grande salgueiro do jardim da Biblioteca acolhe uma instalação têxtil. Nesse ano, ainda sem um tema, as rosetas coloridas marcaram o primeiro ritual deste festival. Nesta edição, a decoração do salgueiro ficou a cargo da nossa artista Cláudia Pinheiro. Um trabalho criativo e esteticamente bem conseguido que fez do salgueiro arte e mensagem.

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