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Desde 2021, ano da primeira edição do Lavorada, que o grande salgueiro do jardim da Biblioteca acolhe uma instalação têxtil. Nesse ano, ainda sem um tema, as rosetas coloridas marcaram o primeiro ritual deste festival.

Nesta edição, a decoração do salgueiro ficou a cargo da nossa artista Cláudia Pinheiro. Um trabalho criativo e esteticamente bem conseguido que fez do salgueiro arte e mensagem.

Tendo como base a temática do festival – Vamos ver o mar, apanhar conchinhas? – o imponente salgueiro da Biblioteca Rocha Peixoto acolheu a instalação que é chamada de atenção para a poluição marinha e o risco de se perder os coloridos ecossistemas que fazem dos oceanos fonte de vida.

O uso de desperdício têxtil alerta para a necessidade premente da redução do consumo excessivo, do desperdício, das fibras sintéticas, enfim, da nossa pegada ecológica. Repensar os nossos hábitos, dando ênfase aos 7 R’s da sustentabilidade: reutilizar, repensar, recusar, reduzir, reparar, reciclar e reintegrar.

As cores vibrantes do trapilho na base do tronco envolvem a subtileza dos coloridos corais de crochet, que sobem e circundam a árvore desde a sua base. De fronte ao nosso olhar, os peixes costurados à máquina, com os seus tons neutros, culminam em trapilhos monocromáticos. Uma gradação de cores, uma perda de vibração, de vida, simbolizando a morte lenta dos oceanos.

É, também, ritual esta instalação manter-se no local durante todo o ano, até ao próximo festival. Passe no jardim, aprecie a instalação e deixe-se levar pelos pensamentos que ela suscitar.

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