As Oficinas de Iniciação são uma oferta mensal e ao longo de todo o ano que a Associação Lavorada põe ao dispor de todos os que se querem iniciar no mundo dos lavores.
Serão no primeiro sábado de cada mês, das 15h às 18h, na sede do Clube Desportivo da Póvoa.
Nesta oficinas abordaremos os tipos de materiais, pontos básicos, nomenclaturas, esquemas, receitas, projetos básicos, tudo o que seja necessário para prosseguir a aprendizagem de forma individual.
Hoje fomos a Monção. Fomos 7 e a Millie.
Fomos ao III Encontro das Tricotadeiras de Monção, sob o tema" os 5 sentidos da saúde mental".
E que dia bonito! Pessoas de coração maior do que o dia, que se abraçavam devagar, que riram juntas, que apuraram todos os sentidos, com a ajuda da DinamicaMente, esta brilhante Associação, que ajuda quem lhes chega, que cuida de quem cuida - "precisas de ajuda? Nós estamos aqui"- que bonito!
A nossa Lavorada Mensal começou em setembro de 2023, faz, portanto, um ano que nos reunimos mensalmente.
A data ficou marcada com o bom tempo encomendado ao S. Pedro e que nos permitiu usufruir, mais uma vez, do melhor lugar para os nossos encontros: o jardim da Biblioteca Municipal.
Não há uma de nós que não tenha memória de ver as nossas mães a fazer malha ou crochet na praia. Se não era a nossa mãe, era a senhora da barraca ao lado. Havia sempre alguém que não dava por perdido o tempo ao sol. Numa barraca feita extensão da casa, sempre de olho atento na canalha, a camisola do próximo inverno crescia, o novo naperom já preparava a casa que se queria aprimorada no Natal. A praia como lugar perfeito para os lavores.
2024 não é ano do crochet sair à rua em Cerveira, mas isso não importou. No último sábado de julho, cumprimos o prometido e fomos de comboio para Vila Nova de Cerveira. Um dia com muitas horas de viagem, um tempo mais que perfeito para tricotar e conversar.
Desde 2021, ano da primeira edição do Lavorada, que o grande salgueiro do jardim da Biblioteca acolhe uma instalação têxtil. Nesse ano, ainda sem um tema, as rosetas coloridas marcaram o primeiro ritual deste festival.
Nesta edição, a decoração do salgueiro ficou a cargo da nossa artista Cláudia Pinheiro. Um trabalho criativo e esteticamente bem conseguido que fez do salgueiro arte e mensagem.
A organização do Festival Lavorada encontrou na realização do concurso uma forma de unir os vários grupos de tricot e crochet espalhados pelo país, num só evento, num só lugar. É esse o maior objetivo deste festival, a união, a partilha e o convívio entre todos, que como nós, encontram nos lavores e na roda que nos une semanalmente um motivo de encontro descontraído e bem estar. Foi, também, uma forma criativa de decorar a rua que nos leva ao jardim da biblioteca e dar visibilidade a cada grupo.
A 17 de janeiro deste ano, constituímos a nossa associação, Lavorada – Associação de Lavores. Já aqui falamos sobre isso e dos caminhos que convergiram nesse dia. Mas aproveitamos o evento maior da associação para fazermos publica e oficialmente a apresentação deste nosso projeto juntos das instituições poveiras, juntos dos poveiros. Juntamos mais uma noite à nossa programação e falamos de nós, dos lavores e das fotografias que compõem a exposição colchas da Devoção, também apresentada nesta noite.
Foi uma manhã marcada de estórias e histórias, contadas por mulheres que, de forma determinada, não só preservam a sua cultura, como se interessam pela cultura de quem lá chega.
Uma manhã de boas conversas e boas presenças.
Grupos de mulheres, de todas as idades, iam-se juntando, conversando, querendo genuinamente saber de umas das outras e, claro, tricotando ou crochetando.
Este ano, queremos alargar a decoração até aos grande plátanos da fachada da biblioteca. Árvores majestosas, centenárias e que ficarão lindas com as nossas decorações.
Bem, aqui que começa o desafio. Nossas, não. Queremos que estes plátanos recebam as vossas decorações. Queremos desafiar os grupos de tricot, crochet por este país fora a escolherem um plátano e a decorá-lo. Um desafio que é um concurso.