colhe as flores que puderes, a yarn bomb.

O grande salgueiro do jardim da Biblioteca Municipal é, por si só, ponto central, grande árvore para onde convergem todos os olhares. O tronco ideal para receber uma yarn bomb, tal como ficou provado na edição do ano passado do nosso Lavorada. Foi estrela, símbolo do festival com o seu revestimento de linha em forma de crochet, nas suas variadas e alegres cores condizentes com o espírito de alegria e festa que se quer para este encontro dos lavores.

Nesta edição quer-se repetir a instalação, mas este ano é colaborativa, tendo se aberto à comunidade a possibilidade de cada interessado fazer as suas flores. Sim, este ano, e obedecendo ao tema proposto pela my Beloved Craft, o tronco do salgueiro e alguns bancos do jardim serão revestidos com dezenas de flores coloridas.

O tema parte do poema “colhe as flores que puderes”, metáfora que exorta as pessoas a reconhecerem todas as coisas boas da vida e colherem em cada uma delas a alegria do dia a dia. Um carpe diem quotidiano na construção da felicidade e de si mesmo, viver a vida em plenitude a partir de si para o exterior:

colhe as flores que puderes!
junta no bolso ou
no caderninho das palavras

as pétalas mais doces
dos teus dias
que se forme um arco-íris
de alegrias
sejam cores vibrantes
com sabores dominantes

sejam tapete de passo certo
confirmação de corpo erguido
de quem a si mesmo se guia
e se constrói
colhe as flores que puderes!

 

Cada flor será a representação simbólica da tal construção da felicidade proposta neste poema. Um projeto simples, para um simples poema, de fácil coordenação e execução, mas de significado positivo, otimista, que propõe o festival como acontecimento a ser colhido, u desses momentos que compõem a manta de retalhos que é a felicidade. Faremos um jardim “arco-íris de alegrias” e “cores vibrantes”!