A banda escolhida para encerrar o nosso festival é O Marta. Uma banda que se move num espaço muito atual da música portuguesa contemporânea, aquele que vai às origens e usa o folclore e o fado para repensar e refazer a música popular portuguesa. Está, portanto, enquadrada com o espírito do Lavorada. Será um final de dia imperdível e memorável!

Guilherme Marta

Começou o seu estudo musical em 2008 quando ingressou no conservatório de música de Viseu, onde aprendeu piano. Mais tarde, num ato de rebeldia, começou a tocar guitarra, inspirado pelos CD’s que encontrava no sótão do seu pai. Já aos 14 anos fundou a sua primeira banda de covers, que percorriam deferentes estilos de música.

Mais tarde, ganhando o interesse pela composição, começou a compor as suas próprias músicas e criou a sua primeira banda de originais intitulada de Blazerdog, que iniciaram uma tour em 2015, atuando em vários venues da zona da beira alta e baixa. Gravaram ainda um single antes do seu término em 2016. No mesmo ano, Guilherme iniciou os seus estudos na Universidade de Aveiro, onde tirou a licenciatura no curso de Engenharia Eletrónica e Telecomunicações.

O Marta

Em 2020, aos 22 anos, Guilherme Marta decide virar-se para a exploração
do seu “Eu”, começando pelas terras da sua infância, onde descobriu as vozes polifónicas da beira alta. Criando um forte laço de inspiração com a música tradicional da sua região, formou, assim, o seu novo projeto, em setembro de 2021, intitulado O Marta.

O Marta, edita agora um novo e desafiador single, “Fado à Portuguesa”,canção que nos vem colocar em contemplação das nossas raízes, do cancioneiro nacional e da nostalgia associada a ser-se português. O tema “Fado à Portuguesa” nasce de uma vontade do artista em pensar e satirizar o quotidiano do povo português em pleno século XXI, onde até o próprio nome nos dá pistas que nos levam a isso. Afinal, o que é um fado
se não à portuguesa?