Melhor do que um encontro para tricotar, só um passeio para tricotar, Não acham? Tricotar, perdão, tricotar, crochetar, bordar e outros “ares” da lavorada. 

Depois do super cool workshop A Agulha Vai Torta, a malta resolveu elevar a fasquia e fazer com que a agulha, apesar de torta, chegasse ao Douro. Os dias crescem, os primeiros rebentos das vinhas já brotam e o Douro é região que merece ser visitada e desfrutada. Se é para dar às agulhas bebendo um bom vinho português, façamo-lo no Douro vinhateiro. Escolhemos a Quinta da Avessada, em Favaios, freguesia de Alijó.

A Quinta da Avessada está situada no planalto vinhateiro de Favaios, no centro da zona demarcada do Douro. A 600 metros de altitude e com 1000 hectares de área plantada, este é o ponto mais alto e plano da região. Um território vasto em que 90% da sua vinha é cultivada com a casta de Moscatel Galego. Aquela que dá origem ao Moscatel de Favaios.

Construída maioritariamente com matérias nativas: madeira e xisto, a Quinta envolve-se na paisagem como se dela fizesse parte. Rodeada pelo vinhedo que se funde no horizonte com o céu e com as serras distantes. 

Com 160 anos de existência, a Quinta da Avessada vive das tradições e do legado dos antepassados que por esta passaram. Foi a primeira quinta da região a plantar a casta Moscatel Galego e consequentemente a produzir o Moscatel de Favaios. Desde Marquês de Pombal até Dona Antónia passando pelo Barão de Forrester, muitas são as personalidades que contribuíram para as histórias que temos para contar.

O Programa

O passeio será já no próximo dia 3 de Abril, a tempo de trazer toda a garrafeira que as festas pascais pedem, com o seguinte programa:

8h30 Partida Póvoa de Varzim 

9h15 Paragem no Porto para entrarem mais lavoradeiras

11h30 Receção. Visita aos Jardins da Enoteca, saboreando um Moscatel de Honra, ao som de concertinas.

12h00 Visita guiada ao espaço Enoteca, onde os participantes ficarão a conhecer todo o processo tradicional de vinificação do Vinho do Porto e do Moscatel

13h00 Almoço Tradicional Duriense. Refeição confecionada em potes de ferro e à boa maneira dos antigos costumes e tradições de bem cozinhar, sempre acompanhados de histórias e música.

ENTRADAS: Pataniscas de bacalhau; Enchidos variados; Trigo de Favaios (especialidade).

PRATO: Sopa à lavrador com feijão e legumes; Naco de Vitela estufado em vinho tinto, com batata assada e couve cozida.

SOBREMESA: Doces regionais e frutas da época.

BEBIDAS: Água; Vinho tinto ou branco DOC; Café e aguardente como digestivo.

Lá para o meio da tarde em ponto: alguém há-de pegar nas suas agulhas e começar a lavorar… assim se espera. E depois vimos embora (não queremos chegar mais tarde que as 20h)

Informações e Inscrições

Se quiser passear connosco, amar e ser feliz, mas sem comer broa de mel, preencha e siga as indicações do formulário de Inscrição para Passeio Lavorada. O passeio tem o valor de €40 por pessoa e é obrigatório trazer o seu tricot, crochet, bordado…Este é um passeio para gente de lavores!

Se tiver questões a colocar, não hesite em contactar-nos através do email info@lavorada.pt ou dirigindo-se à Tua Vinharia, eles lá também sabem tudo.

Vamos!!

Fotografias cedidas pela Quinta da Avessada.

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